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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Terapia Ocupacional na adolescencia

    Quem não conhece algum adolescente  que muitas vezes causa preocupação e/ou trabalho aos  pais e na escola?  Com certeza muitas pessoas né, então agora vamos falar um pouquinho sobre como a Terapia Ocupacional pode ajudar a esses adolescentes, assim como aos pais e/ou professores a lidar com eles.
   A Terapia Ocupacional é muito usada em adolescentes principalmente para lidar com problemas psicológicos ou até mesmo timidez e fazer com que esses jovens tenham uma vida como a de tantos outros adolescentes ditos "normais" e possam aproveitar ao máximo tudo o que essa fase lhes oferece. O terapeuta ocupacional é quem decide e analisa qual é a dificuldade da destes e assim prescreve o tratamento como um todo para atingir o resultado positivo que é necessário. 
     A primeira questão a ser observada na Terapia Ocupacional é se o adolescente tem um desenvolvimento psicomotor completo, sendo assim, o terapeuta ocupacional estimula e observa a percepção de todos os estímulos sensoriais; que por vezes o adolescente tem problemas com esses estímulos e pode ser um jovem hiperativo, hipersensível ou até mesmo ter comportamentos agressivos. 
   A Terapia Ocupacional irá desenvolver uma técnica para que o adolescente lide corretamente com os sentimentos e assim possa responder de maneira mais sensata aos estímulos do meio externo,  utiliza como instrumento de trabalho  atividades lúdicas para que o adolescente demonstre onde é que ele tem dificuldade, para que assim possa desenvolver uma técnica especifica que trabalhe o problema e assim eliminá-lo, assim como, quando o adolescente apresenta problemas no desenvolvimento psicomotor e de deficiências ou síndromes que impedem que o adolescente de ter uma vida plena e normal como os outros jovens da mesma idade. 
   E a Terapia Ocupacional requer à presença da família e até mesmo de professores do adolescente para que em conjunto eles possam trabalhar nas dificuldades desses  jovens. 

    Logo abaixo, estão algumas dicas, que podem ajudar aos pais em certas situações difíceis e bem frequentes nesta idade:

    Saídas sem avisar: ter pulso firme é importante, mas jamais deve ser controlador. É preciso expor a preocupação e deixar claro o risco desta atitude, mas sem ameaças, trate-o como um adulto, e não como criança,  a palavra de ordem é manter os combinados para reforçar a relação de confiança. Saber com quem seus filhos vão sair, onde e como é bom, e  determinar horário de chegada em casa normalmente não funciona pois ligar e avisar que estão bem é bem melhor  O ideal é estabelecer naturalmente os limites sem bater de frente.

     Briga com namorado(a): não se deve tomar partido, é preciso respeitar a individualidade,  ficar neutro perante uma briga não é estar indiferente, deve-se estimular o filho(a) a encontrar seu próprio caminho e refletir sobre o fato. Neste processo é o jovem que deve traçar seu próprio rumo. Brigas com namorado(a) e até com amigos farão com que ele(a) repense suas atitudes e valores – tão imprescindíveis neste momento de busca de identidade. Conduza-o, sem determinar o trajeto.

   
Rejeição na escola: Ser discriminado na adolescência é doloroso, pois a formação de um grupo tem grande valor, pois traz uma sensação de pertencer a uma sociedade. Cabe aos pais ficarem atentos ao isolamento e as dificuldades de estabelecer amizades, não se pode ignorar e achar que se trata de um momento passageiro. Mas atitudes radicais como tirar o jovem da escola, tomar para si sua dor e partir em defesa não devem ser tomadas, pois é preciso observar o que de fato está acontecendo, dialogar na escola e solicitar ajuda de um profissional que facilitará todo o processo. Sim, sempre dialogue com eles sobre " como foi o dia na escola" e o auxiliem em alguma tarefa e/ou trabalho escolar, assim como tirar dúvidas caso ele(a) apresente.

     Ficar bêbado: é experimentar os limites, inclusive na bebida, é pré-requisito para qualquer adolescente, não adianta tentar conversar enquanto seu filho estiver bêbado, espere o porre passar, para depois ter pulso firme e tenha uma conversa franca, trazendo exemplos reais do que o uso abusivo do álcool significa, assim como os riscos aos quais ele fica submetido quando está bêbado. Não punir e lidar sobre o assunto de maneira aberta desde o inicio é importantíssimo, pois  a questão não é negar a existência de bebidas em sua casa ou no seu convívio, mas revelar através de sua atitude os limites para o uso.

     Uso de drogas:  é importante enfatizar que mesmo tendo afinidades com o grupo (gostos musicais/ esportes/estilo), ele ( o adolescente) é o senhor de suas próprias decisões. E é isto que o faz único, logo, tão especial, reforce sua individualidade no dia-a-dia, elogie e apóie. O ideal também é que esclareça os tipos de drogas e suas conseqüências e no primeiro sinal, o mínimo que for, buscar ajuda de um profissional.

     Videogame e internet sem limites: horários e regras são imprescindíveis no tempo de utilização desses aparelhos, para que o adolescente não fique muitas horas nestas atividades. Não se deve invadir a privacidade do adolescente, pegando senhas de acesso ou rastreando  os sites que estão sendo acessados. Respeitar e confiar são grandes elos para a confiança.

      Escolha da profissão:
pressionar, omitir os fatos e tentar direcionar um caminho, não colabora. Seja cúmplice nas incertezas e dúvidas, ajude-o a buscar dentro de si o que pode lhe dá mais prazer e satisfação, emita opiniões e fale de sua própria experiência no trajeto da busca. Aos pais que querem e impõe que os filhos sigam a mesma profissão sua, saibam que cada filho possui gostos,talentos e habilidades diferentes das suas.

      Enfim, mostre para os filhos que eles podem contar com você para tudo. 

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